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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Disartria dificuldade na fala



Disartria consiste na dificuldade de articular as palavras, devido a paresia, paralisia ou ataxia dos músculos que intervêm na articulação. O transtorno é maior para pronunciar os fonemas labiais (/p/, /b/ e /m/) e linguais (/t/, /d/, /n/, e /l/), os quais são omitidos ou distorcidos durante a pronúncia das palavras.

Embora a disartria signifique dificuldade na articulação da fala, o termo é empregado somente para designar os transtornos da articulação decorrentes de lesões das zonas do sistema nervoso que são responsáveis pelos músculos dos órgãos fonoarticulatórios.

O QUE CAUSA ESSAS LESÕES NO SISTEMA NERVOSO?

Essas lesões possuem várias etiologias, tais como:

Lesão vascular encefálica; traumatismo crânio-encefálico;  patologias tumorais benignas ou malignas do cérebro, cerebelo ou tronco encefálico;  doenças infecciosas, metabólicas e tóxicas;  paralisia pseudobulbar;  paralisia periférica do hipoglosso e facial, etc.

Além da dificuldade de articular as palavras, o indivíduo acometido por disartria apresenta também limitações para mover seus órgãos orais e para realizar outras atividades como mastigar e deglutir.

PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS NO INDIVÍDUO COM DISARTRIA

• Fonação: afetada, pois não há sincronia com a respiração;

• Velocidade da fala: diminuída, conforme o grau de incoordenação da musculatura devido a paralisia ou paresia.

• Lábios e Língua: terão seus tônus alterados, podendo estar hipotônicos ou hipertônicos;

• Palato: incoordenação dos movimentos;

• Funções neurovegetativas (sucção, mastigação, deglutição, respiração e fala): encontram-se anormais pela dificuldade no movimento dos músculos orais;

• Leitura/Escrita: afetadas, devido as paralisias, paresias, incoordenação e problemas de tônus. Dependendo do grau da lesão, podem ser possíveis.

TRATAMENTO

A pessoa acometida por disartria, deve procurar um fonoaudiólogo para o tratamento de tais dificuldades e assim restabelecer uma comunicação inteligível e agradável. O tratamento fonoaudiológico começará quando o processo patológico e/ou tratamento médico adequado tiver acabado.

A terapia fonoaudiológica consiste em exercícios miofuncionais com o objetivo de melhorar o movimento dos músculos orais, para que o paciente obtenha a adequação das funções neurovegetativas e da articulação da fala{.}

Fonte Mídia e Saúde
Por Alessandra Michele Silgail

Um comentário:

  1. Excelente esta matéria,muito obrigada! Minha amiga teve um traumatismo craniano há três meses. Há um mês tirou a traqueostomia e ainda não fala. Ela articula, escreve, lê, "canta", compreende o que dizemos, nomeia, repete, mas não tem som nenhum... Ou seja, ela não fala, e nenhum fonoaudiólogo descobriu o que ela tem ainda.Estou tentando descobrir por conta própria, pesquisando sobre afasia, disartria, apraxia... Ela também não sabia engolir, mas já aprendeu e come de tudo, mastiga e engole sem problema. Queira Deus que ela volte a falar! Vamos continuar tentando...

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