Toda mãe sonha com o som do seu bebê dizendo... Mamãe.
... lógico que antes de todas as outras palavrinhas que ele vai dizer! Porém, apesar de muitas crianças realmente falarem mamãe ainda com meses, o som nasal (palavrinhas que contém til ou som de an, como anjo por exemplo), são as mais complexas de serem pronunciadas no aprendizado da nossa língua.
É, os papais saem na vantagem, se fossem insistentes como nós mamães, a maioria das crianças o chamariam primeiro!
Também é fato que a criança vai aprender, principalmente pelo estímulo oferecido pela família, que deve falar as palavras corretamente e incentivá-la a repetir o nome dos objetos que deseja ao invés de apontá-los.
As palavras mais comuns no aprendizado das crianças nos dois primeiros anos de vida, além de papai e mamãe, são: água, xixi, cocô, bola, cadê, achou, acabou, caiu, dodói, sobe, desce (nem sempre com o sentido exato) entre outras, que devem formar um vocabulário de no mínimo 20 palavras pronunciadas de forma que qualquer adulto (não só a mamãe e o papai) compreenda.
A partir dos dois anos, é desejável que a criança além de ampliar esse vocabulário, forme frases e se comunique com outras crianças e adultos sem “tradução” dos pais. A idade cronológica das crianças é sempre um ponto de partida no desenvolvimento, mas deve sempre ser respeitado o tempo de cada um. A consulta a um especialista nos casos de atraso é o procedimento mais indicado quando ocorre um atraso significativo no desenvolvimento da criança.
Michelle Maneira é pedagoga, com pós-graduação em psicopedagogia e especialização em tecnologias educacionais, professora de educação infantil da rede pública.
Fonte: Vila Filhos
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