Aprenda a cuidar da sua voz e afaste as atitudes que podem prejudicá-la.
Presbifonia é o nome que damos ao envelhecimento natural da voz. Nossa voz é produzida a partir da passagem do ar pela laringe, fazendo vibrar as pregas vocais. Além disso, contamos com as cavidades de ressonância natural como boca e nariz, nessa produção.
Com o envelhecimento, ocorre arqueamento das pregas vocais, deixando a musculatura mais flácida, acarretando voz trêmula, monótona, fraca e com pouca projeção.
Essas alterações dependem muito da qualidade de vida, saúde física e psicológica, hábitos alimentares, cuidados e hábitos vocais durante o decorrer da vida.
Hoje em dia, é muito comum observamos idosos participando de corais e grupos de canto diversos, e por isso é muito importante alertarmos sobre a necessidade de uma avaliação especializada.
O sintoma mais comum de alteração vocal é a rouquidão. Essa alteração por mais de três dias é um quadro que necessita de avaliação médica especializada, e em hipótese alguma deve ser automedicada. Soluções caseiras, balas e sprays, apesar de causar uma falsa sensação de alivio imediata, apenas anestesiam e, com isso, acabam levando a pessoa a aumentar o esforço.
Além disso, álcool e fumo também devem ser evitados, pois além de não fazerem bem à saúde, causam choque térmico, principalmente se usado em conjunto.
A alimentação também influencia na lubrificação da laringe e, por conseqüência, na voz. Beber muito líquido, portanto, é fundamental, principalmente água.
O canto pode e deve fazer parte da nossa vida, mas, para isso, é fundamental que tenhamos alguns cuidados, como: aquecer e desaquecer a voz antes de cantar, hidratar a laringe, bebendo bastante água, evitar alimentos de difícil digestão nos dias de apresentação ou ensaio, dormir bem à noite.
Assim, se você percebe que sua voz não esta mais “como antigamente” não se preocupe, isso faz parte do desenvolvimento natural. Só é necessário que, ao menor sinal de desconforto vocal, você procure um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo, para que possa ser orientado.
Por Dra. Rosana Rezende
Fonte: Clube da Longevidade - Vida Moderna
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