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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Tontura

O equilíbrio


O equilíbrio corporal permite que o corpo se mantenha parado de modo estável ou em movimento de maneira harmônica e precisa. Desta maneira, nos sentimos seguros e confortáveis em relação ao nosso corpo no espaço e nos integramos fisicamente e emocionalmente ao ambiente que nos circunda.


Em linhas gerais, o equilíbrio corporal depende, do funcionamento do labirinto e de sua complexa rede de comunicação com os sistemas ocular, proprioceptivo e com o sistema nervoso central. A visão, a propriocepção (a sensação que temos do nosso próprio corpo) e os dois labirintos (direito e esquerdo) enviam para o sistema nervoso central mensagens sobre a posição da cabeça e do corpo no espaço. O sistema nervoso central analisa, compara e integra as informações enviadas e comanda o aparecimento de reflexos oculares e dos músculos do corpo (principalmente do pescoço e da coluna), que controlam a posição do corpo para manter o equilíbrio.


A tontura


Os transtornos do equilíbrio se caracterizam, basicamente, pela instabilidade do equilíbrio corporal e pela presença de tonturas. As tonturas podem dar a sensação de rotação (chamadas de tonturas rotatórias ou vertigens), sensação de queda, de flutuação, afundamento ou instabilidade, entre outras, e às vezes são acompanhadas por sudorese, náuseas e vômitos.


A tontura é o sintoma mais comum no mundo: um terço da população geral já teve tontura em alguma fase de sua vida. As mulheres e os idosos são os que mais relatam o sintoma, embora jovens e crianças também possam apresentá-lo.


Na maioria dos casos a tontura está associada a doenças labirínticas. No entanto, ela também pode ser causada por alterações psicológicas, neurológicas ou cervicais, por uso de medicamentos tóxicos para o labirinto, por ingestão abusiva de álcool, nicotina e cafeína ou por doenças como sífilis e diabetes, entre outras.


Tanto a tontura crônica quanto a aguda são extremamente desagradáveis e, dependendo do caso, chegam a comprometer severamente a qualidade de vida do paciente. Tarefas simples do dia-a-dia, como fazer compras, dirigir, caminhar, praticar esportes, ler, cuidar de crianças e limpar a casa podem ser bastante afetadas ou até impossibilitadas pela presença da tontura. Por isso é comum que o paciente se sinta inseguro, deprimido, desesperançoso e até incapacitado.


Um diagnóstico preciso é importantíssimo para a determinação do tipo de tratamento a ser seguido. A audiometria e a eletronistagmografia são os exames mais pedidos pelos médicos. Esses testes verificam a existência (ou não) de alterações no funcionamento do ouvido (no caso da audiometria) e do sistema vestibular (no caso da eletronistagmografia), o(s) lado(s) afetado(s), o tipo e localização da lesão (periférica ou central). O diagnóstico é dado pelo médico com base na história do paciente, no exame clínico e no resultado dos exames pedidos.


A tontura pode ser tratada de muitas maneiras, e o tipo de tratamento prescrito dependerá da causa do problema. Os principais tratamentos para tontura são: medicamentos, reabilitação vestibular e, mais raramente, cirurgias.

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