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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Alterações vocais na criança pode ser disfonia


É comum que durante a infância ocorram mudanças na voz da criança, devido ao crescimento e ao desenvolvimento dela. Porém, é preciso ficar atento: quando as alterações são excessivas ou atrapalham a fala, podem ser um sinal de disfonia.
Muitos hábitos vocais inadequados podem causar o problema, como rir, chorar ou gritar demais, tossir, pigarrear e imitar vozes ou ruídos constantemente. Esses fatores atingem a laringe da criança, provocando um quadro de disfonia devido ao aparecimento de nódulo, pólipos, edemas ou outras alterações orgânicas nas pregas vocais.
Entenda que é disfonia
As alterações na voz acontecem em várias fases da vida e variam de acordo com fatores como sexo, idade, tônus muscular, entre outros. É considerado um caso de disfonia quando se apresenta qualquer dificuldade na emissão vocal.
Muitos pais acabam considerando a alteração vocal algo normal e as crianças também não se queixam de cansaço, dor ou esforço para falar, dificultando o diagnóstico e a busca por tratamento. Cerca de 70% das crianças roucas apresentam nódulos vocais, sendo o intervalo de idades mais frequente entre os 5 e os 10 anos.
As principais causas desse problema são o abuso vocal, nódulos, pólipos, paralisia de pregas vocais, tumores, papilomas, edema de Reinke, laringite e alterações psicoemocionais.
Para identificar a disfonia, os pais devem ficara atentos à voz dos filhos para perceber qualquer alteração incomum. No entanto, a maioria dos problemas costuma ser confundido com infeções nas vias aéreas superiores ou vista como uma fase normal do desenvolvimento infantil.
Em geral, uma criança disfônica apresenta uma voz não harmônica, sendo produzida com esforço e dificuldade. Os sintomas são cansaço ao falar, variações na frequência habitual, rouquidão, falta de volume e projeção, perda da eficiência vocal e pouca resistência ao falar.
Saiba como tratar o problema
Quando identificado um caso de rouquidão por um longo período, ou acontecer diversas vezes em pouco tempo, é indicado procurar ajuda profissional, levando a criança ao otorrinolaringologista ou ao fonoaudiólogo. Eles irão indicar uma terapia de fala de acordo com cada do caso, identificando a causa para prescrever o tratamento adequado.
Na maioria dos casos, a disfonia é facilmente tratada, ajudando a criança a combater o problema e ter mais qualidade de vida. É muito importante que as alterações sejam devidamente tratadas, pois um distúrbio vocal provoca limitações de ordens física, emocional e profissional na pessoa afetada.
Dicas para cuidar da voz
Seja adulto ou criança, alguns cuidados básicos no dia a dia ajudam a manter a saúde vocal, prevenindo alterações e doenças. Uma voz saudável é aquela que é emitida de forma clara e limpa, sem esforço e agradável ao ouvinte. Confira as dicas:
  • Beber bastante água, principalmente quando estiver falando muito, fazendo intervalos para tomar pequenos goles. Com isso, as pregas vogais se mantêm hidratadas, melhorando a flexibilidade e a vibração
  • Manter uma alimentação equilibrada, sem ficar muitas horas em jejum
  • Respirar corretamente, levando ar até o abdômen e expandindo as costelas
  • Evitar gritar ou aumentar o tom de voz excessivamente e com frequência
  • Ao sentir vontade de tossir ou pigarrear, respirar fundo pelo nariz e engolir a saliva várias vezes ou beber água
  • Após o uso intenso da voz, permanecer em repouso vocal por algum tempo.
A voz do seu filho parece normal? Identificar o problema o quanto antes é a melhor saída para tratá-lo. Fonte: Vivo Mais Saudável



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