Durante a respiração silenciosa, as pregas vocais ficam separadas, permitindo a entrada e saída do fluxo de ar.O ar é fundamental para a produção da voz.
Durante o choro, riso, grito, canto e fala estamos produzindo som porque as pregas vocais se aproximam e vibram. Mas este som iniciado na laringe é fraco e precisa ser modificado e amplificado pelas cavidades de ressonância que são a laringe, faringe, boca, nariz e seios paranasais. As cavidades de ressonância funcionam como um alto falante e nos permite fomar os fonemas, ou seja, os diferenetes sons da fala como as vogais e consoantes.
Disfonia funcional: alteração vocal resultante de abuso vocal ou mal uso. Não apresenta lesão física ou estrutural significativa que cause a disfonia.
Disfonia orgânica secundária: alteração vocal decorrentes do mau uso e abuso vocal, mas com lesões no tecido laríngeo. Exemplos: nódulos, pólipos e edemas.
Disfonia orgânica primária: são determinadas por alterações orgânicas independentemente da forma como a voz é utilizada. Exemplos: inflamações laríngeas, malformações, alterações cicatriciais, neoplasias, gripe, em decorrencia do mal de Parkinson, esclerose múltipla entre outras patologias.
Cuidados com a voz
Os cuidados com a voz são conhecidos pelo termo higiene vocal e são medidas práticas que preservam a saúde vocal e previnem lesões que prejudicam o uso da voz. A população em geral pode usar os preceitos da higiene vocal e principalmente os profissionais da voz e quem possui pré-disposição para alterações orgânicas que causam a disfonia.
Devemos evitar:
Álcool: por irritar o aparelho fonador, diminuir as defesas do nosso organismo e anestesiar levemente o suficiente para diminuir a sensibilidade local fazendo com que haja maior abuso vocal
Fumo: várias pesquisas já confirmaram o quanto o fumo é nocivo à saúde. E no trato vocal a fumaça causa tosse, irritação de toda a mucosa, edema e aumenta a produção de secreção que gerará o pigarro. Todos estes fatores são altamente prejudiciais à voz.
Drogas ilícitas: a maconha irrita a mucosa da laringe devido à fumaça e também suas toxinas. A cocaína causa vasoconstrição, lesões nas pregas vocais.
Pigarrear e tossir: causam atrito nas pregas vocais podendo causar ou manter lesões nas pregas vocais.
Falar em ambientes barulhentos: quando conversamos em lugares barulhentos como danceterias, bares e etc, forçamos a nossa voz para sermos ouvido e isto é prejudicial à voz.
Alergias respiratórias: asma, bronquite, sinusite e rinite devem ser tratadas por médico especialista, pois causam edemas e são prejudiciais à voz.
Dormir com o estomago cheio: ao dormir com o estomago cheio, o ácido estomacal pode subir o trato digestivo e atingir as pregas vocais prejudicando a voz. Quem possui refluxo gastroesofágico deve evitar ingerir refrigerantes, café, frituras, sucos cítricos, chocolate, bebidas gasosas e alimentos muito condimentados.
Bebidas geladas: o choque térmico pode aumentar a quantidade de muco e provocar edema das pregas vocais.
Devemos fazer:
Beber água: a água hidrata todo o nosso organismo e deixa a mucosa que recobre o trato vocal e as pregas vocais com uma viscosidade adequada, favorecendo o ciclo vibratório das pregas vocais que sob esta condições vibrará sem esforço e sem atrito.
Maçã: é adstringente e auxília a limpeza do trato vocal.
Dormir bem: aproximadamente 8 horas de sono são suficientes para descançar todo o nosso corpo. Aas pregas vocais também se beneficiam e se recuperam do cansaço vocal. Vale ressaltar que devemos evitar a fadiga vocal.
Usar roupas confortáveis: devemos evitar roupas apertadas no abdomêm para não impedir o livre movimento da musculatura costo-diafragmática. No pescoço para não apertar a laringe consequentemente tensionando as pregas vocais.
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