Postagem em destaque

Linguagem: quando é preciso consultar um fonoaudiólogo?

Especialistas explicam quais sinais indicam atrasos na fala A maior parte das crianças começa a falar por volta dos 12 meses....

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Processamento Auditivo


1. O que é o Processamento Auditivo?

Chama-se Processamento Auditivo a capacidade que o sistema nervoso tem para usar a informação que chega pela audição, ou seja, “é aquilo que o cérebro é capaz de fazer com o que o ouvido ouviu”. Ele está relacionado com habilidades auditivas desenvolvidas desde o nascimento (p.ex.: localizar o som, focar a atenção em um som e ignorar outros, discriminar um som do outro, memorizar sons sequenciais etc.).

2. O que é um Transtorno de Processamento Auditivo?

Algumas pessoas têm dificuldade em realizar estas habilidades, o que leva a desatenção, dificuldade de concentração, de compreensão e de aprendizagem em qualquer idade. Esta dificuldade é denominada Transtorno de Processamento Auditivo.

Muitas vezes, algumas crianças que não vão bem na escola são caracterizadas como “desatentas”, “agitadas” e “com falta de interesse”. Alguns adultos, por outro lado, queixam-se de dificuldades no seu dia-a-dia profissional e o convívio com familiares e amigos (memória, concentração, entendimento, etc.). É possível que exista um Transtorno de Processamento Auditivo em ambos os casos.

Indivíduos com perda de audição e que já utilizam aparelhos auditivos queixam-se, às vezes, de dificuldade de entendimento quando expostos a algumas situações (p.ex.: em lugares muito ruidosos ou em conversas com várias pessoas ao mesmo tempo). Estas pessoas podem apresentar alterações no Processamento Auditivo.

O Transtorno de Processamento Auditivo pode estar presente inclusive em quem escuta normalmente!

A boa notícia é que estas dificuldades podem ser revertidas se tratadas adequadamente.

3. Como suspeitar de Transtorno de Processamento Auditivo?

A suspeita da existência de um Transtorno de Processamento Auditivo se faz por uma entrevista detalhada feita pelo médico otorrinolaringologista.

Um profissional deverá ser consultado se houver alguma queixa semelhante às listadas abaixo:
•Dificuldade de aprendizagem e/ou para ler e escrever;
•Troca de letras para falar, ler ou escrever;
•Dificuldade de memória;
•Desatenção e/ou distração;
•Cansaço rápido quando está assistindo às aulas ou palestras;
•Agitação e/ou inquietação;
•Dificuldade para ouvir e prestar atenção em ambientes ruidosos;
•Pedir para repetir (“o que?”, “hã?”) ou dizer “não entendi”;
•Parecer não ouvir/entender bem;
•Demora para escutar e/ou compreender o que foi dito;
•Dificuldade em conversas com muitas pessoas ao mesmo tempo;
•Dificuldade para localizar de onde o som está vindo;
•Dificuldade para realizar uma sequência de tarefas que lhe foi solicitada.

4. O que fazer quando há suspeita de Transtorno de Processamento Auditivo?


É importante estarmos cientes de que quando existir alguma suspeita de alteração no processamento auditivo, um otorrinolaringologista deve ser procurado para que este faça um histórico clínico detalhado e solicite o exame de processamento auditivo. Por meio deste exame, será possível identificar qual o tipo de alteração – o que definirá as habilidades que deverão ser trabalhadas durante o tratamento (treinamento auditivo). As alterações encontradas têm grande chance de serem revertidas com o treinamento adequado, aplicado por um profissional habilitado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário