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sábado, 24 de setembro de 2011

Implante coclear acessível para todos – Custo e marcação de consultas


Frequentemente as pessoas têm me enviado emails perguntando sobre 2 questões que considero de extrema importância para o futuro usuário de implante coclear. Assim sendo, resolvi postar breves comentários.

”Como faço para marcar uma consulta?”

Procure o centro de implante coclear do seu estado. Caso o estado que resida não tenha um centro especializado, procure o centro da cidade mais próxima. Caso tenha dificuldade de encontrar o centro mais próximo, recomendo consultar-se com seu habitual otorrino – e este poderá indicar-lhe quais são as opção de centros habilitados. É recomendado fazer a cirurgia no local mais próximo a cidade em que o implantado habita – uma vez que o processo de reabilitação é longo. Geralmente, a marcação de consultas é feita no Serviço de Otorrinolaringologia. Na seção “onde fazer” você poderá ver os centros públicos, e particulares, que são habilitados a realizar a cirurgia do implante coclear. Desta forma, resumidamente, o primeiro passo é marcar a consulta médica de triagem.

”Não gostaria de fazer pelo SUS a cirurgia de implante coclear do meu filho, qual seria a outra opção para realizar a cirurgia se o especialista que me indicaram não atende o meu plano de saúde?“

Atualmente, além do sistema único de saúde (SUS),  o implante coclear é coberto pela maioria dos Convênios. Caso o especialista em implante coclear eleito não seja vinculado ao seu plano (ou só atenda “Particulares”), o que ocorre com muitos pacientes, você poderá solicitar que o plano pague: i)  toda parte da cirurgia; ii) e o equipamento (o implante coclear propriamente dito) – que são as partes mais caras do procedimento. Nestes casos o paciente somente arcará com os honorários médicos (que geralmente são acessíveis). Particularmente entendo que operar pelo SUS não é problema algum, mas de qualquer forma, recomendo fazer o que lhe garantir a maior segurança e traquilidade quanto a escolha. É possível ver as pessoas sofrendo (desnecessariamente) por não ter acesso a determinado especialista – por este não atender ao plano específico que possuí. Cada caso é único e a melhor coisa a se fazer é conversar com o médico e ver a viabilidade do que comentei acima. Já vi vários casos em São Paulo e Porto Alegre como esse.  Em São Paulo, especificamente, sei que alguns centros já disponibilizam financiamentos facilitados para a parte médica da cirurgia.

Fonte site Ouvido Biônico

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