Estudo canadense afirma que o contato afetivo com a mãe diminui o sofrimento dos bebês prematuros diante de procedimentos médicos
Dar à luz uma criança é um dos principais acontecimentos na vida de qualquer mulher e sua atenção se volta para o conforto, a saúde e a proteção do filho. Quando o nascimento é prematuro, as preocupações aumentam e o carinho materno é mais intenso e necessário. Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade McGill, no Canadá, reafirma que o carinho da mãe, nesses casos, é fundamental para amenizar as dores no bebê.
Os especialistas analisaram bebês nascidos entre a 28ª e a 31ª semana de gestação, observando desde as expressões faciais de cada um, até seus batimentos cardíacos e níveis de oxigênio na corrente sanguínea. Metade dos recém-nascidos foi submetida à prática do chamado “kangaroo mother care” – aproximação física em que o bebê é colocado diretamente em contato com o seio da mãe – por cerca de 15 minutos, antes e durante interferências médicas como a coleta de sangue, feita com freqüência em crianças nascidas prematuramente. A outra metade dos bebês permaneceu na incubadora e não teve nenhum contato com a mãe.
Os resultados demonstraram que o primeiro grupo, submetido à prática, sofreu menos com os procedimentos médicos, tornando a recuperação mais rápida e eficaz. Já entre os bebês que não tiveram a aproximação com a mãe, a sensação de dor foi mais intensa e o tempo de progressão no hospital não teve mudança.
Fonte: Crescer
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