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sábado, 18 de setembro de 2010

Reabilitação vestibular


Quando há uma alteração vestibular (alteração no labirinto - esse responsável pelo equilíbrio) o indivíduo geralmente sente tontura e ou vertigem com ou sem mudança de posição. Por exemplo: ao se levantar ou ao movimentar a cabeça sente tontura, com ou sem náuseas, zumbido, dor de cabeça, enxaqueca entre outros.
Acomete paciente de diversas faixas etárias, porém com incidência maior entre os 40 e 60 anos e com uma maior demanda no sexo feminino.

Essa alteração pode ocorrer inclusive em crianças que podem apresentar: enjôo em veículo em movimento (cinetose), enxaqueca, baixo rendimento escolar por problemas de equilíbrio e muitas vezes esses problemas não são percebidos pelos pais como um problema vestibular. Seria de fundamental importância que os pais estivessem atentos à esses comportamentos infantis e que essas crianças fossem submetidas à uma avaliação otonoeurológica. Se constatado o problema deveriam ser encaminhados para a reabilitação vestibular o quanto antes melhor.

Algumas das causas de alteração vestibular:

- Hipertensão;
- Doenças Metabólicas (colesterol alto);
- Anemia;
- Problemas Cervicais.

Tratamento

O tratamento de Reabilitação Vestibular dever ser acompanhado por um médico otorrinolaringologista. Quando o tratamento é baseado apenas em um único tipo de tratamento, seja ele etiológico (descobrir a causa do problema), medicamentoso (somente com o remédio antivertiginoso), dietético (dieta balanceada) ou somente de reabilitação por meio de exercícios individualizados os insucessos são muito frequentes. Daí a importância do acompanhamento de um otorrinolaringologista associado ao trabalho fonoaudiológico de Reabilitação Vestibular. As propostas de Reabilitação Vestibular podem ser aplicadas para qualquer faixa etária, inclusive para crianças portadoras de quadros labirínticos, havendo necessidade de adequar os exercícios à faixa etária.
Após ser feita uma avaliação otorrinolaringológica inclusive com o exame otoneurológico ou VECTOELETRONISTAGMOGRAFIA, inicia-se uma avaliação fonoaudiológica e um programa realizado por exercícios e manobras associados a um conjunto de medidas relacionadas a: mudança de hábitos, esclarecimentos sobre os sintomas e as alterações do equilíbrio. O tratamento dura de 2 a 3 meses, no início o paciente poderá sentir tonturas ou outros sintomas geralmente de leve intensidade na realização dos exercícios. Essas tonturas e esses sintomas com o tratamento tendem a desaparecer. É importante ressaltar que o paciente precisa ser disciplinado realizando inclusive os exercícios em casa.
Com o tratamento adequado um número relevante de pessoas tem obtido melhoras expressivas ou cura de seus distúrbios labirínticos não precisando nem mais fazer uso de medicamentos antivertiginosos.

Por  Rafael  Cunha