"A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objeto de estudo a comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição."
Postagem em destaque
Linguagem: quando é preciso consultar um fonoaudiólogo?
Especialistas explicam quais sinais indicam atrasos na fala A maior parte das crianças começa a falar por volta dos 12 meses....

quinta-feira, 22 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Bebês prematuros: cuidados no hospital
Ruy Pupo, pediatra e autor do livro Manual do Bebê (Editora Alegro).
Já na incubadora, o bebê consegue manter oxigênio e umidade necessária, como também a temperatura suficiente para que aumente de peso, caso contrário ele teria de gastar muitas calorias para conservar o calor e não conseguiria aproveitar o alimento que recebe. Conforme o pediatra, não existe um peso mínimo pré-estabelecido para a criança sair do hospital, mas sim quando ela consegue ganhar peso normalmente - cerca de 20 ou 30 gramas por dia.
São considerados prematuros bebês que nascem com menos de 37 semanas de gestação.
São considerados prematuros bebês que nascem com menos de 37 semanas de gestação.
Em geral, essas crianças pesam entre um quilo e um quilo e meio. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10% dos nascimentos são de bebês prematuros. No Brasil, estima-se que essa porcentagem possa ultrapassar 20%, dependendo da região.
Por Juliana Lopes
TAREFA Estimulação Sensório-Motora-Oral (Sucção Não Nutritiva)
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Resultados Esperados:
● Adequação da musculatura oral;
● Associação da sucção com a saciação;
● Otimização do processo digestivo;
● Alteração dos estados de vigília;
● Maior oxigenação durante e após as mamadas;
● Associação da hora das mamadas e/ou alimentação por gavagem;
● Maior ganho de peso, utilizando a mesma quantidade calórica;
● Melhora do crescimento e da maturação do trato gastrointestinal;
● Transição para a alimentação por via oral mais rápida e mais fácil;
● Alta hospitalar precoce;
● Promoção dos estímulos visuais, auditivos, vestibulares, táteis, diafragmático, proprioceptivo, estimulação oral em RN maior ou igual 34 semanas;
● Alteração do desenvolvimento sensório-motor normal;
● Promoção da sensação de aconchego e segurança essencial ao desenvolvimento afetivo, neuromotor e maturação dos reflexos.
Material Necessário:
● 01 máscara descartável;
● Pares de luvas;
● gaze;
● Copo descartável contendo leite materno e/ou artificial - para dar sabor (estímulo apenas gustativo).
Atividades:
1. Lavar as mãos até a altura dos cotovelos;
2. Calçar as luvas de procedimentos;
3. Abrir as janelas da incubadora;
4. Aproximar-se de maneira tranqüila, conversando e tocando a criança estabelecendo um contato agradável;
5. Posicionar o RN no decúbito lateral com inclinação e suporte necessário para que fique nesta posição, promovendo uma flexão já que a mesma auxilia na sucção;
6. Avaliar a atividade do RN, tipo de choro, postura em repouso, tônus, reflexos, reações e musculatura facial e suas expressões;
7. Observar a presença e o tipo de sonda: naso, orogástrica, gastrostomia ou outras;
8. Observar simetrias e características estruturais;
9. Observar o estado de comportamento do RN “durante a avaliação”;
10. Reflexos: observar reflexos de procura, de sucção, de vômito, mordida, fásica, preensão palmar e deglutição;
11. Padrão Motor: Observar os seguintes aspectos: comportamentos indicativos de fome (RN ativos, estado de alerta, reclama); reações ao ser introduzido o dedo em luva; postura e tônus global; membros superiores voltados ou não à linha média; respiração. Sinais de stress, movimentos e tônus de língua durante a sucção; canolamento de língua; ritmo de sucção; padrões anormais, tempo que permanece sugando;
12. Sucção não-nutritiva: tocar nos 4 pontos cardeais( comissuras labiais) e observar o reflexo de busca para introduzir o dedo em luva na boca do RN;.
13. Avaliar a necessidade da estimulação gengival para direcionar a atividade para RN com hiposensibilidade oral ou hipersensibilidade oral;
14. Hiposensibilidade; toque em deslizamento nos 4 quadrantes orais: arcada superior e arcada inferior em sentido anti-horário, promovendo deslizamento leve/superficial e rápido aumentando a sensibilidade oral;
15. Hipersensibilidade: toques em deslizamento nos 4 quadrantes: arcada superior (direita e esquerda) e arcada inferior (direita e esquerda) em sentido anti-horário, promovendo deslizamento profundo e lento diminuindo a sensibilidade oral exacerbada;
16. Promover estimulação palatal e lingual na ordem de 3 estímulos para uma pausa até que o mesmo perceba e inicie os grupos de sucção. Durante tempos iguais de estimulo e pausa (trabalhar com ritmo);
17. Dar o canolamento de língua auxiliando na sucção com o auxílio da chupeta (momento terapêutico);
18. Juntamente com o processo de gavagem, introduz-se o dedo enluvado, molhado no leite, na boca do RN, e a cada 3 ou 4 sucções devemos retirar o dedo para a pausa respiratória
19. Estabelecer o mínimo de sucções para que o bebê posteriormente chegue a um padrão de 8 a 10 sucções e 1 pausa respiratória espontânea;
20. Promover o controle mandibular e submandibular em base de língua externamente para favorecer o aumento da pressão intra-oral;
21. Favorecer o movimento conjunto de bucinador, língua e mandíbula; usando o dedo indicador dentro da boca estimulando a sucção e o polegar e médio em bucinadores dando ritmo e freqüência no momento da sucção;
22. Realizar de 10 a 15 minutos de estimulação não nutritiva antes da alimentação pára que o RN alcance um estado comportamental ideal (alerta inativo) e, com isso, tenha sucção coordenada refletindo uma melhor organização neurológica;
23. Ler o prontuário e discutir dúvidas com as equipes.
Cuidados Especiais:
● Em portadores de atresia de esôfago, refluxo gastro-esofágico, manter em decúbito dorsal elevado em 45° com flexão de quadris para favorecer a incursão diafragmática pelo suporte abdominal e/ou decúbito lateral direito para favorecer o esvaziamento gástrico;
● Em caso de engasgos com saliva por descoordenação sucção-deglutição, respiração, comunicar a equipe se houver queda na saturação;
Ações em caso de Não-Conformidade:
● No caso de stress, desconforto respiratório, hipossaturação, interromper a conduta
Local de execução: UTI/ BMR/ Neonatal
Executante: Fonoaudióloga
Elaborado por: Adriana de Oliveira
Revisado por: Adriana de Oliveira
Qualidade: Rita Alves
● Adequação da musculatura oral;
● Associação da sucção com a saciação;
● Otimização do processo digestivo;
● Alteração dos estados de vigília;
● Maior oxigenação durante e após as mamadas;
● Associação da hora das mamadas e/ou alimentação por gavagem;
● Maior ganho de peso, utilizando a mesma quantidade calórica;
● Melhora do crescimento e da maturação do trato gastrointestinal;
● Transição para a alimentação por via oral mais rápida e mais fácil;
● Alta hospitalar precoce;
● Promoção dos estímulos visuais, auditivos, vestibulares, táteis, diafragmático, proprioceptivo, estimulação oral em RN maior ou igual 34 semanas;
● Alteração do desenvolvimento sensório-motor normal;
● Promoção da sensação de aconchego e segurança essencial ao desenvolvimento afetivo, neuromotor e maturação dos reflexos.
Material Necessário:
● 01 máscara descartável;
● Pares de luvas;
● gaze;
● Copo descartável contendo leite materno e/ou artificial - para dar sabor (estímulo apenas gustativo).
Atividades:
1. Lavar as mãos até a altura dos cotovelos;
2. Calçar as luvas de procedimentos;
3. Abrir as janelas da incubadora;
4. Aproximar-se de maneira tranqüila, conversando e tocando a criança estabelecendo um contato agradável;
5. Posicionar o RN no decúbito lateral com inclinação e suporte necessário para que fique nesta posição, promovendo uma flexão já que a mesma auxilia na sucção;
6. Avaliar a atividade do RN, tipo de choro, postura em repouso, tônus, reflexos, reações e musculatura facial e suas expressões;
7. Observar a presença e o tipo de sonda: naso, orogástrica, gastrostomia ou outras;
8. Observar simetrias e características estruturais;
9. Observar o estado de comportamento do RN “durante a avaliação”;
10. Reflexos: observar reflexos de procura, de sucção, de vômito, mordida, fásica, preensão palmar e deglutição;
11. Padrão Motor: Observar os seguintes aspectos: comportamentos indicativos de fome (RN ativos, estado de alerta, reclama); reações ao ser introduzido o dedo em luva; postura e tônus global; membros superiores voltados ou não à linha média; respiração. Sinais de stress, movimentos e tônus de língua durante a sucção; canolamento de língua; ritmo de sucção; padrões anormais, tempo que permanece sugando;
12. Sucção não-nutritiva: tocar nos 4 pontos cardeais( comissuras labiais) e observar o reflexo de busca para introduzir o dedo em luva na boca do RN;.
13. Avaliar a necessidade da estimulação gengival para direcionar a atividade para RN com hiposensibilidade oral ou hipersensibilidade oral;
14. Hiposensibilidade; toque em deslizamento nos 4 quadrantes orais: arcada superior e arcada inferior em sentido anti-horário, promovendo deslizamento leve/superficial e rápido aumentando a sensibilidade oral;
15. Hipersensibilidade: toques em deslizamento nos 4 quadrantes: arcada superior (direita e esquerda) e arcada inferior (direita e esquerda) em sentido anti-horário, promovendo deslizamento profundo e lento diminuindo a sensibilidade oral exacerbada;
16. Promover estimulação palatal e lingual na ordem de 3 estímulos para uma pausa até que o mesmo perceba e inicie os grupos de sucção. Durante tempos iguais de estimulo e pausa (trabalhar com ritmo);
17. Dar o canolamento de língua auxiliando na sucção com o auxílio da chupeta (momento terapêutico);
18. Juntamente com o processo de gavagem, introduz-se o dedo enluvado, molhado no leite, na boca do RN, e a cada 3 ou 4 sucções devemos retirar o dedo para a pausa respiratória
19. Estabelecer o mínimo de sucções para que o bebê posteriormente chegue a um padrão de 8 a 10 sucções e 1 pausa respiratória espontânea;
20. Promover o controle mandibular e submandibular em base de língua externamente para favorecer o aumento da pressão intra-oral;
21. Favorecer o movimento conjunto de bucinador, língua e mandíbula; usando o dedo indicador dentro da boca estimulando a sucção e o polegar e médio em bucinadores dando ritmo e freqüência no momento da sucção;
22. Realizar de 10 a 15 minutos de estimulação não nutritiva antes da alimentação pára que o RN alcance um estado comportamental ideal (alerta inativo) e, com isso, tenha sucção coordenada refletindo uma melhor organização neurológica;
23. Ler o prontuário e discutir dúvidas com as equipes.
Cuidados Especiais:
● Em portadores de atresia de esôfago, refluxo gastro-esofágico, manter em decúbito dorsal elevado em 45° com flexão de quadris para favorecer a incursão diafragmática pelo suporte abdominal e/ou decúbito lateral direito para favorecer o esvaziamento gástrico;
● Em caso de engasgos com saliva por descoordenação sucção-deglutição, respiração, comunicar a equipe se houver queda na saturação;
Ações em caso de Não-Conformidade:
● No caso de stress, desconforto respiratório, hipossaturação, interromper a conduta
Local de execução: UTI/ BMR/ Neonatal
Executante: Fonoaudióloga
Elaborado por: Adriana de Oliveira
Revisado por: Adriana de Oliveira
Qualidade: Rita Alves
Assinar:
Postagens (Atom)