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domingo, 7 de junho de 2009

A atuação fonoaudiológica com o bebê prematuro


Atualmente, o estudo do bebê prematuro tem ganhado mais ênfase. Segundo estudos realizados, esses bebês podem apresentar alterações iniciais na formação e maturação biológica, podendo ou não ter seqüelas. Essas seqüelas que podem vir a ocorrer, podem interferir no desenvolvimento normal das seguintes partes: motora, auditiva, física e psicológica da criança, alterando o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem.


O recém-nascido tem tido um enfoque merecido em diversas áreas da saúde com o objetivo de proporcionar um melhor desenvolvimento para esse.


O trabalho de desenvolvido com o bebê prematuro é realizado de forma bem complexa, envolve conhecimento em neonatologia, em distúrbios da comunicação humana, da audição e de neurologia infantil.


O fonoaudiólogo atua com a equipe multidisciplinar, buscando realizar um trabalho coerente no qual venha a refletir uma concepção de desenvolvimento. A sobrevivência de um número maior de bebês prematuros depende totalmente do acompanhamento detalhado, para que esse tenha uma boa evolução. A intervenção fonoaudiológica pode ser dividida didaticamente em imediata e de seguimento.


A imediata é a nível emergencial e a de seguimento refere-se à questão do acompanhamento do bebê prematuro, dependendo de condições de caráter administrativo, físico, materiais e, até mesmo, pessoais no sentido de desenvolver propostas teóricas para nortear o desenvolvimento do diagnóstico a ser dado.


A ação fonoaudiológica com o bebê prematuro é bastante ampla, visto que aborda tanto os comportamentos presentes e necessários à comunicação humana quanto os eventuais distúrbios que possa vir a surgir.


Ressalta-se que os padrões de normalidade usados como fonte de diagnóstico são abordados mundialmente em diferentes visões do comportamento humano.


Segundo estudiosos, alguns fatores são considerados como principais riscos para a evolução da linguagem:
1. Infecção perinatal
2. Peso ao nascimento
3. Dificuldade respiratória
4. Ototóxicos
5. Alteração de sucção/ alimentação
6. Malformações, principalmente cabeça e pescoço
7. Hiperbilirrubinemia/ transfusão exasanguínea
8. Antecedentes de perda auditiva
9. Antecedentes de distúrbios da linguagem



Por Elen Cristine M. Campos Caiado
Equipe Brasil Escola Fonoaudiologia-Brasil Escola