Diferentes tipos de sons podem trazer benefícios e malefícios à saúde
Diferentes tipos de sons são
ouvidos diariamente. Um show musical, o trânsito, a boate, a escola ou
faculdade, em casa, no trabalho, em um consultório médico, no supermercado,
dentro do trem ou ônibus. Em praticamente todos os ambientes que se frequenta é
quase impossível descansar um pouco os ouvidos. A música alta, as buzinas, a
gritaria, a conversa simultânea dos colegas, músicas agradáveis e promoções
anunciadas são alguns exemplos do cotidiano.
Os sons representam manifestações
variadas e é por meio deles que parte da cultura é passada de geração a
geração. As músicas, assim como os outros sons, causam emoções de diferentes
intensidades em seus ouvintes, podendo ou não ser benéficas. Podem induzir
estados alterados de consciência como acalmar o estado mental por meio de uma
música lenta, enquanto ritmos mais rápidos tendem a gerar iniciativa de ação.
O excesso de sons e volume dos
mesmos pode causar danos à saúde que vão desde insônia e estresse até mesmo
pressão alta e derrame. Ruídos acima de 55 decibéis já são considerados
prejudiciais ao organismo. Deixam os músculos tensos, o intestino fica lento, o
coração acelera, o estômago se enche de suco gástrico, há alterações hormonais,
a pessoa fica mais agressiva e com problemas de concentração, os órgãos
genitais recebem menor quantidade de sangue, podendo causar queda no desejo
sexual e dificuldades de ereção, além das comuns dores de cabeça. Assim, o
corpo vive agitado, em estado de alerta, no qual é comum as pessoas sentirem
dificuldades para se desligar e descansar profundamente após um dia comum.
Para evitar esses problemas é de
grande importância aprender a relaxar, meditar, apreciar o silêncio e controlar
a respiração, evitar locais onde o barulho é excessivo. Atividades físicas e
alimentação saudável também contribuem para manter a boa saúde.
Por Giorgia Lay-Ang - Graduada em Biologia
Fonte: Brasil Escola
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