Grande
parte das queixas relatadas na clínica fonoaudiológica infantil
refere-se a alterações no processo de aprendizagem e/ou atraso na
aquisição da linguagem.
Acredita-se que as dificuldades de aprendizagem estejam relacionadas à história prévia de atraso na aquisição da linguagem. As dificuldades de linguagem referem-se a alterações no processo de desenvolvimento da expressão e recepção verbal e/ou escrita. Por isso, a necessidade de identificação precoce dessas alterações no curso normal do desenvolvimento evita posteriores conseqüências educacionais e sociais desfavoráveis.
Muito antes de começar a falar, a criança está habilitada a usar olhar, a expressão facial e o gesto para comunicar-se com os outros. Tem também capacidade para discriminar precocemente os sons da fala. A aprendizagem do código lingüístico se baseia no conhecimento adquirido em relação a objetos, ações, locais, propriedades, etc. Resulta da interação complexa entre as capacidades biológicas inatas e a estimulação ambiental, e evolui de acordo com a progressão do desenvolvimento neuropsicomotor.
No desenvolvimento da linguagem, duas fases distintas podem ser reconhecidas: a pré-linguistica, em que são vocalizadas apenas fonemas (sem palavras) e que persiste até aos 11-12 meses; e, logo a seguir, a fase lingüística, quando a criança começa a falar palavras isoladas com compreensão. Posteriormente, a criança progride na escalada de complexidade da expressão. Este processo é continuo e ocorre de forma ordenada e seqüencial, com sobreposição considerável entre as diferentes etapas deste desenvolvimento.
O desenvolvimento da linguagem varia de criança para criança, pois o mundo da criança é a brincadeira, é neste tipo de ambiente que ela se reconhece e onde podemos intervir, agindo dentro do meio que ela já conhece. Durante as brincadeiras a criança desenvolve a coordenação motora, raciocínio lógico, a fala, memória, inteligência e suas relações sociais, o que futuramente irá refletir na aprendizagem da leitura e da escrita.
Ao darmos voz, e ouvidos, deixando a criança falar, realmente prestamos atenção ao que ela tem a nos dizer, e questionando-a e conversando, a mesma passa a fazer parte deste mundo de comunicação e interação.
É importante ressaltar aos pais, que torne os momentos com o bebê e a criança os mais agradáveis possíveis, mesmo quando ainda não falam ou estão em aquisição, é possível que haja uma conversa com seu filho. O olhar, o sorriso, o toque nas mãos são suficientes para um diálogo; E mesmo quando houver uma dificuldade na linguagem oral da criança, isso não pode ser obstáculo na relação pai-mãe-filho.
Acredita-se que as dificuldades de aprendizagem estejam relacionadas à história prévia de atraso na aquisição da linguagem. As dificuldades de linguagem referem-se a alterações no processo de desenvolvimento da expressão e recepção verbal e/ou escrita. Por isso, a necessidade de identificação precoce dessas alterações no curso normal do desenvolvimento evita posteriores conseqüências educacionais e sociais desfavoráveis.
Muito antes de começar a falar, a criança está habilitada a usar olhar, a expressão facial e o gesto para comunicar-se com os outros. Tem também capacidade para discriminar precocemente os sons da fala. A aprendizagem do código lingüístico se baseia no conhecimento adquirido em relação a objetos, ações, locais, propriedades, etc. Resulta da interação complexa entre as capacidades biológicas inatas e a estimulação ambiental, e evolui de acordo com a progressão do desenvolvimento neuropsicomotor.
No desenvolvimento da linguagem, duas fases distintas podem ser reconhecidas: a pré-linguistica, em que são vocalizadas apenas fonemas (sem palavras) e que persiste até aos 11-12 meses; e, logo a seguir, a fase lingüística, quando a criança começa a falar palavras isoladas com compreensão. Posteriormente, a criança progride na escalada de complexidade da expressão. Este processo é continuo e ocorre de forma ordenada e seqüencial, com sobreposição considerável entre as diferentes etapas deste desenvolvimento.
O desenvolvimento da linguagem varia de criança para criança, pois o mundo da criança é a brincadeira, é neste tipo de ambiente que ela se reconhece e onde podemos intervir, agindo dentro do meio que ela já conhece. Durante as brincadeiras a criança desenvolve a coordenação motora, raciocínio lógico, a fala, memória, inteligência e suas relações sociais, o que futuramente irá refletir na aprendizagem da leitura e da escrita.
Ao darmos voz, e ouvidos, deixando a criança falar, realmente prestamos atenção ao que ela tem a nos dizer, e questionando-a e conversando, a mesma passa a fazer parte deste mundo de comunicação e interação.
É importante ressaltar aos pais, que torne os momentos com o bebê e a criança os mais agradáveis possíveis, mesmo quando ainda não falam ou estão em aquisição, é possível que haja uma conversa com seu filho. O olhar, o sorriso, o toque nas mãos são suficientes para um diálogo; E mesmo quando houver uma dificuldade na linguagem oral da criança, isso não pode ser obstáculo na relação pai-mãe-filho.
Por Fonoaudióloga Adriana Klautau CRFª 5253-MG Especialista em Fonoaudiologia em Âmbito Hospitalar pela Faculdade Estácio de Sá.
Fonoaudióloga Coordenadora dos Cursos da Empresa Fonohosp
Fonoaudióloga Coordenadora dos Cursos da Empresa Fonohosp
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