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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Ler para a criança

Por que esse momento é tão importante para o seu filho


Ao ler uma história para o seu filho, duas novas possibilidades se abrem. A primeira é a do conhecimento. E ela acontece quando vocês descobrem, juntos, como as formigas vivem, por exemplo. A segunda é a da imaginação, que se desenrola a cada cena do texto contado por você. Cada um pode imaginar e criar do jeito que quiser o palácio do rei ou o guarda-roupa de uma princesa. É durante os primeiros cinco anos de vida que a criança tem mais facilidade para aprender e se familiarizar com novos hábitos. Por isso, quando os pais apresentam uma nova história, eles estão criando uma nova janela de oportunidade para que a criança goste de ler, de ouvir histórias, de aprender e imaginar. Para aproveitar essa capacidade, é ainda melhor oferecer diferentes tipos de livros, porque cada um estimula um novo olhar. Os de imagens ajudam a criança a construir uma nova história, aqueles com texturas e sons desenvolvem o tato e a audição. Há também os livros de mistério, suspense, contos de fadas, engraçados, de receitas, artesanato. Tudo conta e oferece um tipo diferente de estímulo.
Fonte: Maria José Nóbrega, pedagoga
Por Bruna Menegueço

Fonte: Site Crescer

Novo teste promete identificar autismo em bebês de dois meses

O diagnóstico do transtorno do espectro autista normalmente é feito aos 5 anos. A pesquisa poderá abrir portas para identificação e tratamento precoces


Uma nova descoberta promete revolucionar o cenário médico do autismo. Cientistas da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, descobriram um teste que pode ajudar a detectar com precisão o transtorno do espectro autista. Usando um aparelho tecnologicamente avançado (eye tracking) para acompanhar o movimento ocular, os pesquisadores acompanharam como os bebês olham para o interlocutor, do nascimento até os 3 anos de idade. Os avaliados foram divididos em baixo e alto risco de desenvolver autismo, de acordo com fatores genéticos.
A surpreendente descoberta apresentada foi que crianças que mais tarde foram diagnosticadas com autismo já demonstravam diminuição no contato feito por meio dos olhos nos primeiros dois meses de idade. Vale lembrar que a falta de contato visual é mesmo um traço típico do espectro autista - apesar de outros fatores que sugerem o transtorno.
Nós percebemos diferenças notáveis da intensidade com a qual bebês que mais tarde foram diagnosticados com o transtorno olhavam para os olhos das mães. Essa ‘lacuna’ na expressão começou a aparecer entre os 2 e 6 meses e se intensificava aos 2 anos”, declarou o pesquisador Warren Jones, em artigo publicado na revista científica norte-americana Nature.
Os pesquisadores agora vão expandir a pesquisa com mais crianças e combinar medições do eye tracking com exames de desenvolvimento cerebral e expressão dos genes. “Essa pesquisa vai abrir as portas para, no futuro, utilizarmos tecnologias semelhantes às usadas nos testes para identificar cada vez mais cedo os sinais de incapacidade social. Assim iremos reduzir deficiências que geralmente estão associadas ao autismo”, completou Jones.  

Por crescer

Site Revista Crescer