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Linguagem: quando é preciso consultar um fonoaudiólogo?

Especialistas explicam quais sinais indicam atrasos na fala A maior parte das crianças começa a falar por volta dos 12 meses....

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Alterações da fala e da linguagem



* Distúrbio da Motricidade Oral:Alteração dos movimentos da região oral. (deglutição atípica, alteração na fala, problemas nas vias aéreas superiores, uso de mamadeira e chupeta, sucção de dedo e objetos).


* Fissura Palatina:Não fechamento do palato, dos lábios ou ambos.


* Disfonia Infantil:Alteração na qualidade da voz da criança. (voz rouca, áspera ou soprosa, desequilíbrio da ressonância nasal e oral, intensidade elevada ou fraca demais, tom muito agudo ou muito grave).


* Disgrafia:Dificuldade motora para os movimentos finos. (caligrafia desordenada, posicionamento torto no papel, escrita forte ou fraca demais, dificuldade espacial e de lateralidade).


* Dislalia:
Distúrbio articulatório dos fonemas. (substituição e/ou omissão de consoantes).


* Disfemia:Distúrbio da palavra falada. (repetições, prolongamentos, bloqueios, hesitações e excesso de pausas).


* Distúrbio do Aprendizado da Leitura e da Escrita:Dificuldade da leitura, escrita e cálculos matemáticos. (trocas e omissões grafêmicas, dificuldade na elaboração e compreensão gráfica).


* Distúrbio da Aquisição de Linguagem:Início tardio do desenvolvimento da fala e da linguagem. (evolução não satisfatória ou dificultosa).

Disfluência



Seu filho está gaguejando?


         Caso seu filho tenha dificuldade para falar e costume hesitar ou repetir determinadas sílabas, palavras ou frases, ele pode ter uma disfluência ou uma gagueira. Contudo, também pode estar atravessando um período de disfluência normal, período este que muitas crianças enfrentam quando estão aprendendo a falar. Este informativo vai ajudá-lo a entender a diferença entre gagueira e o desenvolvimento normal da linguagem.


A disfluência normal das crianças:

1. A criança dentro do seu desenvolvimento normal pode ser disfluente, ocasionalmente, repetindo uma ou duas vezes sílabas ou palavras, por exemplo: pa-pa-pato. As disfluências também podem incluir as hesitações e as interjeições como: “há”, “e”, “hum”.
2. As disfluências ocorrem com mais frequência entre um ano e meio e cinco anos de idade, costumam ir e vir.
          Normalmente essas disfluências são sinais de que a criança está aprendendo a usar a linguagem de maneira nova. Se as disfluências desaparecerem durante várias semanas e depois voltarem, a criança pode estar atravessando uma nova fase de aprendizagem.

A criança com gagueira leve


1. A criança com gagueira leve repete sons mais de duas vezes, pa-pa-pa-pa pato por exemplo. A presença de tensão pode ser evidente nos músculos faciais, especialmente ao redor da boca.
2. A intensidade da voz pode aumentar com as repetições e, ocasionalmente, a criança terá “bloqueios” – ausência de ar por alguns segundos.
3. Tente falar mais lenta e relaxadamente quando conversar com seu filho. Encoraje os outros membros da família para fazerem o mesmo. Não fale tão devagar de modo que sua fala pareça estranha, mas mantenha-a lenta e faça várias pausas.
4. A fala lenta e relaxada pode ser mais eficaz quando a criança tiver um tempo do dia com a atenção de seus pais só para ela, sem ter que competir com os outros. Alguns minutos do seu dia podem ser reservados para a criança, é um tempo em que se vai apenas ouvir o que ela tem para falar.
5. Quando seu filho falar ou perguntar algo, tente parar um segundo ou mais antes de responder. Isso vai fazer com que sua fala fique mais lenta e relaxada.
6. Tente não ficar chateado ou nervoso quando a gagueira aumentar. Seu filho está fazendo o melhor que pode para aprender muitas regras novas de linguagem (todas ao mesmo tempo). Sua atitude de aceitação e paciência vai ajudá-lo muito.
7. Repetições sem esforço e prolongamentos de sons são as maneiras mais saudáveis de se gaguejar. Qualquer coisa que ajude seu filho a gaguejar desta maneira ao invés de com tensão e evitando palavras deve ser feito.
8. Se seu filho fica frustrado ou triste quando a gagueira está pior, dê a ele segurança. Algumas crianças se sentem melhor quando ouvem “Eu sei que é difícil falar ... mas muitas pessoas empacam em algumas palavras ... não tem importância”. Algumas crianças se sentem mais confiantes ao serem tocadas ou abraçadas quando se sentem frustradas.
9. As disfluências vão e vêm, mas estão mais presentes do que ausentes.


A criança com gagueira severa

1. Se seu filho gagueja em mais de 10% de sua fala, apresenta esforço e tensão para falar, evita palavras (muda as palavras) e/ou usa vários sons para começar a falar, ele precisa de terapia. Os bloqueios de fala são mais comuns do que as repetições e os prolongamentos. As disfluências estão presentes na maioria das situações de comunicação.
2. Neste caso procure um serviço de fonoaudiologia para tratar de seu filho. Exija um especialista, não é qualquer profissional que sabe tratar das gagueiras infantis.
3. As sugestões dadas para os pais de crianças com gagueira leve também ser
vem para as crianças com gagueira severa. Tente lembrar que lentificar e relaxar sua própria fala traz muito mais benefícios para a criança do que falar para seu filho relaxar, respirar, pensar, falar mais devagar etc.
4. Encoraje seu filho a falar com você sobre a gagueira. Mostre paciência e aceitação enquanto conversar sobre o assunto. Superar a gagueira é mais uma questão de perder o medo de gaguejar do que se esforçar para falar melhor.

Dicas importantes para lidar com uma criança disfluente...
                                                            
- Fale lenta e relaxadamente com ela, articulando bem as palavras, dando modelos corretos da fala, mas não perca a naturalidade durante o diálogo.
- Não utilize expressões como: “respire fundo”, “pense antes de falar”, “fale mais devagar”, “calma”, "pare e tente novamente", "fale direito", etc.
- Não faça gestos ou ações como arregalar os olhos ou franzir as sobrancelhas.
- Nunca a chame de gaga e não discuta esse assunto com ela ou perto dela.
- Olhe para ela enquanto fala, demonstrando interesse em escutá-la, acene com a cabeça, sorrindo, fazendo sons de aprovação, etc.
- Evite interromper durante a fala dela, se for necessário, faça no fim da frase, nunca no começo ou no meio.
- Não a apresse para falar, nem termine a palavra ou a frase por ela, tenha paciência em escute o que tem a dizer.
- Não a force a falar em público e não exija mais do que ela pode oferecer.
- Demonstre sempre que reconhece e aprecia as suas qualidades.
-
 Não tente ensinar truques que possam ajudá-la a superar as dificuldades da fala.
- Preste mais atenção no conteúdo da mensagem e não no quanto ela está gaguejando.
- Não permita que outras crianças caçoem dela.

          Conclui-se então que as pessoas que convivem com um portador de gagueira estejam atentos a estas orientações a fim de proporcionar-lhe um suporte emocional equilibrado visando uma melhor qualidade de vida.
         Tais orientações são úteis para crianças como para adultos.
         É de fundamental importância para um resultado satisfatório, o interesse e a força de vontade do indivíduo em melhorar a disfluência de sua fala.

Algumas generalidades sobre a gagueira, segundo estudiosos:
- Predominância no sexo masculino (3-4 homens para 1 mulher).
- Há casos em todos os povos, sendo mais freqüente entre as nações civilizadas.
- Há grande índice em gêmeos.
- Em 80% a 85% dos casos, há fatores hereditários que provém mais freqüentemente do lado materno.
- Nos casais que ambos são disfêmicos, 78% têm filhos gagos.
- Início de gagueira após “over-dose”.
- Poucos casos entre portadores de deficiência auditiva.
- Há casos de cura após diagnóstico de surdez severa.
- O indivíduo gagueja quando está acompanhado ou quando sabe que está sendo observado, sozinho, ele não gagueja.
- O disfluente consegue cantar bem, sem gaguejar, pelo fato do canto e da melodia estarem relacionados ao hemisfério direito do cérebro e a fala no hemisfério esquerdo.
- As más condições físicas e alimentares agem como predisponentes.
- Alterações sono, na dentição, na puberdade, entre outros, agem em função de uma gagueira, bastante que o indivíduo tenha predisposição a este distúrbio.
- A convivência ou imitação da gagueira e o bilingüismo somente levam à disfluência se houver predisposição.



domingo, 9 de janeiro de 2011

O que é implante coclear


O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, também conhecido como ouvido biônico, que estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, afim de ser decodificado pelo córtex cerebral. 

O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). O AASI amplifica o som e o implante coclear fornece impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário, a capacidade de perceber o som. 
Atualmente existem no mundo, mais de 60.000 usuários de implante coclear.