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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Semana Mundial da amamentação: mais amor, proteção e nutrição para o bebê


O leito materno é rico em proteínas, carboidratos, lipídios que fornecem energia, vitaminas, ferro, entre outros componentes. Seu benefício para a saúde do bebê vão desde a proteção contra infecções, como diminuir o risco da criança contrair doenças posteriormente, como o colesterol. Para reforçar a importância da amamentação nos primeiros meses de vida dos bebês é celebrando anualmente a Semana Mundial de Amamentação.

Ao lado de 150 países, o Brasil por meio do Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria lançaram nessa segunda-feira (01) a Semana Nacional de Amamentação. O tema da campanha que segue até dia 07 é, “Apoie a Mulher que Amamenta: Seja um amigo do Peito” e tem como madrinha a atriz Juliana Paes.

A Organização Mundial da Saúde determina que 80% das crianças, menores de seis meses, tenham no aleitamento materno um alimento exclusivo. Segundo a conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CNS) Nelcy Ferreira, representante do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), para se chegar a essa meta é necessário melhorar a atenção à saúde da mulher.

“Estudos desta década já demonstram resultados diferentes dos de décadas anteriores, mas ainda assim, o aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade da criança só é praticado por apenas 41% das mulheres. É preciso priorizar o aparato legal, a assistência ao pré, peri e pós natal, além de priorizar a atenção à saúde da mulher e da criança”, afirmou.

Agentes Multiplicadores

Como parte das atividades da semana foi lançado o Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê. A publicação é uma parceria do Ministério da Saúde e o Programa das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e traz informações importantes sobre os direitos da mãe à amamentação. O guia também servirá como um instrumento para a capacitação de agentes multiplicadores, que terão como função transmitir estes direitos as comunidades.

Além do guia o Brasil adota outras medidas para contribuir com a causa, entre elas está a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e a Rede Amamenta Brasil, que está presente em mais de mil unidades básicas de saúde do país. De acordo com a conselheira Nelcy as políticas públicas de saúde voltadas para este tema contribuem para o avanço do acolhimento das mamães e seus filhos no sistema público de saúde.

“São políticas importantes por preverem o incremento de leitos de maternidade, o que aumenta a capacidade física instalada e o acolhimento humanizado à mulher desde a confirmação da gravidez até os dois anos de idade da criança”, ressaltou.

Fonte: Conselho Nacional de saúde

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